Ter um apartamento em Paris ou Nova York, jóias feitas sob medida, relógios, roupas, carros, helicópteros, aviões … São inúmeras as possibilidades de produtos e servicos que vem à mente quando pensamos no mercado do luxo. Como já falamos em alguns artigos, anteriormente, aqui no Blog do Mílton Jung, o conceito de luxo é muito variável de pessoa pra pessoa. Cada indivíduo tem desejos únicos.

Ainda é muito comum escutarmos frases tais como “é melhor chorar em Paris do que rir dentro de um ônibus lotado em São Paulo” e “dinheiro não compra felicidade, mas pode comprar momentos felizes”. Ou, quem sabe, uma ilusão de momentos felizes? É impossível viver com esse falso pensamento, pobre interiormente, de que basta o material.

luxo equilibrio interno

Hoje, há uma evolução do consumidor de luxo que busca muito além do material. Busca, na verdade, independentemente de seus bens (já adquiridos ou em vias de adquirir) autoconhecimento, uma evolução como ser humano e equilíbrio interior. Busca, inclusive, sensações em suas aquisições. Uma viagem é um ótimo exemplo disso: comemorar seu aniversário com a família e amigos em uma villa privativa na Toscana poderá ser memorável a tal ponto que vai gerar um valor incomparável a qualquer bem durável como um carro ou um avião.

As responsabilidades social e ecológica também fazem parte das ambições desse consumidor contemporâneo, que usa parâmetros próprios para avaliar produtos ou serviços que respondam a essas preocupações. Um olhar que tem relação aos valores essenciais à “moral da marca” e se volta a integridade da origem e produção, e não apenas aos benefícios diretos oferecidos a ele.

O luxo imaterial é essencial para quem consome o material. Investir em seu bem estar, melhorar como pessoa, ajudar as pessoas. Fazer o que se tem vontade para sentir-se realizado pessoal e profissionalmente.

Afinal, de nada adianta TER, se a pessoa não investir no SER.

 

Artigo publicado no Blog do Milton Jung (Rádio CBN)